terça-feira, março 20, 2007

Posso não gastar as pedras da calçada em esperas inúteis, mas gasto o meu espirito sempre que me sento naquela cadeira, que é todos os dias diferente mas todos os dias igual porque me põe sempre no mesmo sitio. Sou invadida pela calma da espera mas nem por isso tenho mais paciência. O mundo devia cumprir o relógio, em vez de ter as horas trocadas.

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