quinta-feira, janeiro 14, 2016

E ele estendeu-lhe a mão.

E ele estendeu-lhe a mão. Assim, como quem em queixume pede mais do que um simples gesto. Esperou, que de olhos fechados, ela o seguisse. Sem qualquer garantia do caminho. Desafiando-a apenas a confiar nele. Achou que a sua mão era o suficiente. Acreditou que aquela junção de carne, ossos, veias e musculos, tinha a força necessária para a puxar para si. Não contou foi que ela tivesse vontade própria, que talvez já não quisesse ficar, que o caminho deles porventura se tivesse alterado no entretanto com o seu desvio. O estrago feito anteriormente podia agora ser demasiado grande para reparar. E se tal fosse verdade sabia ter condenado em si a tristeza do que perdera.

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